segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tens dois minutos?..

"TENS 2 MINUTOS? Ou fazem-te falta? Sabes o que faz realmente falta? Mais loucura. Mais loucos. Não os grandes malucos, mas os verdadeiros, e as verdadeiras. Aqueles que perdem tempo para falar sozinhos; que vêm quadros onde os outros só vêm paredes; os aventureiros e as aventureiras que acreditam, ainda, haver qualquer coisa no fim do arco-iris. O verdadeiro poder é decidires o mundo à tua volta, questionar o estabelecido, as certezas e os costumes, para acreditar que tudo pode ser diferente. É preciso mais absurdo, mais ideias insensatas. Tu é que mandas. Se gostas de musica pirosa, gostas e pronto. Queres cantar alto no meio da rua, deixa-te ir. Se preferes não dar muito nas vistas, anda nas calmas. É preciso rir-mos e dançarmos e darmos abraços e beijinhos. O importante e levarmos tudo mais a brincar. Até as coisas sérias."

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Perdi?

"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

(Miguel Sousa Tavares)

..coisas daquelas que nos fazem pensar....

Um orfanato vietnamita foi atingido por um bombardeamento.
Entre os feridos, uma menina de 8 anos. Os médicos americanos precisavam de fazer uma transfusão, mas como? Reuniram as crianças e, entre gesticulações, tentavam explicar que precisavam de um voluntário para doar sangue. Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se. Era um menino. Ele foi preparado e espetaram-lhe uma agulha na veia. Passado um momento, ele deixou escapar um soluço. O médico perguntou se estava a doer e ele negou. Mas não demorou muito e voltou a soluçar, contendo as lágrimas. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira da região e começou a conversar com o garoto. O seu rosto ficou novamente tranquilo. A enfermeira explicou então aos americanos: “ Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido o que vocês disseram e pensava que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer”.

O médico aproximou-se dele e perguntou: “Mas se era assim, porque é que te ofereceste para doar o teu sangue?” E o menino respondeu simplesmente: “Ela é minha amiga”.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Desisto" =)

Welcome to the jungle

Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para lhe facilitar a caça. Depois de alguns dias, o feiticeiro entregou-lhe uma flauta mágica que enfeitiçava os animais. Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana com destino à África, convidando dois outros amigos.
Logo no primeiro dia de caça, o grupo deparou-se com um tigre feroz. De imediato, o caçador pôs-se a tocar flauta e, milagrosamente, o tigre começou a dançar. Foi fuzilado à queima roupa. Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram: mataram-no com vários tiros.
E foi assim até o final do dia, quando o grupo encontrou um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não dançou, mas atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore, assistiram a tudo. Um deles observou com sabedoria: " Eu sabia que eles se iam dar mal quando encontrassem um surdo..."

Não se deve pois confiar cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem não dar. è bom ter sempre um plano alternativo para as situações imprevistas. Cuidado com o leão surdo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Lado Lunar

Não me mostres o teu lado feliz
A luz do teu rosto quando sorris
Faz-me crer que tudo em ti é risonho
Como se viesses do fundo de um sonho

Não me abras assim o teu mundo
O teu lado solar só dura um segundo
Não e por ele que te quero amar
Embora seja ele que me esteja a enganar

Toda a alma tem uma face negra
Nem eu nem tu fugimos à regra
Tiremos à expressão todo o dramatismo
Por ser para ti eu uso um eufemismo
Chamemos-lhe apenas o lado lunar
Mostra-me o teu lado lunar

Desvenda-me o teu lado malsão
O túnel secreto a loja de horrores
A arca escondida debaixo do chão
Com poeira de sonhos e ruinas de amor

Eu hei-de te amar por esse lado escuro
Com lados felizes eu já não me iludo
Se resistir à treva é um amor seguro
à prova de bala à prova de tudo

Mostra-me o avesso da tua alma
Conhecê-lo e tudo o que eu preciso
Para poder gostar mais dessa luz falsa
Que ilumina as arcadas do teu sorriso

Não é por ela que te quero amar
Embora seja ela que me vai enganar
Se mostrares agora o teu lado lunar
Mesmo às escuras eu não vou reclamar

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

E quem disse que toda a piada de Joãozinho tem que ser indecente?

(Qualquer semelhança com a actualidade de um país que conheçam, é, evidentemente, pura coincidência... De resto não liguem muito porque é (mais) uma piada do Joãozinho na escola.)

Sócrates foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de
uma comitiva.
Depois de apresentar todas as maravilhosas realizações de seu governo,
disse às criancinhas que iria responder a perguntas.

Uma das crianças levantou a mão e Sócrates perguntou:
- Qual é o seu nome, meu filho?
- PAULINHO.

- E qual é a sua pergunta?
- Eu tenho três perguntas:

1ª)Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?

Sócrates fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o
recreio toca, ele aproveita e diz que responderá depois do recreio.

Após o recreio, Sócrates diz:
- Porreiro Pá, onde estávamos? Acho que eu ia responder a perguntas.
Quem tem perguntas?
Um outro garotinho levanta a mão e Sócrates aponta para ele.
- Pode perguntar, meu filho. Como é o seu nome?
- Joãozinho, e tenho cinco perguntas:
1ª)Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?
4ª)Por que é que a campaínha do recreio tocou meia hora mais cedo?
5ª)Onde está o PAULINHO??

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Oh Me! Oh Life!

"Oh me! O life! of the questions of these recurring,
Of the endless traines of the faithless, of cities fill’d with the
foolish,
Of myself forever reproaching myself, (for who more foolish
than I, and who more faithless?)
Of eyes that vainly crave the light, of the objects mean, of the
struggle ever renew’d
Of the poor results of all, of the plodding and sordid crowds I
see around me,
Of the empty and useless years of the rest, with the rest me
intertwined,
The question, O me! so sad, recurring–What good amid these,
O me, O life?"
(Walt Whitman)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"Os psiquiatras anestesiam-me o Amor!"

Quantos divórcios terão sido causados por excesso de serotonina e amores perdidos na fluoxetina?

Para os cínicos, para os iconoclastas, para os despegados emocionalmente e outros desventurados sempre foi fascinante o percurso que o amor tem feito em termos de decomposição química. Já lá vão quase duas décadas desde que este assunto entrou no circuito "do conversar para impressionar". Foi ali algures naquela meia dúzia de anos que mediaram o boom do Prozac e a revolução do Viagra, o período em que os jovens perderam o direito a ser miseráveis e os velhos ganharam a possibilidade de regressar em pleno às casas de alterne.

Ficámos pois a saber - esta era a versão tosca - que o amor era 'apenas' um cocktail químico no cérebro. Isso permitia alguns conselhos parvos. "Era uma vadia... e isso que sentes agora são apenas pós de perlimpimpim no cérebro, meu amigo... vais acabar por esquecê-la... imagina que atiras umas baldadas de água no hipotálamo e passas a esfregona do desprezo..." Um conselho tão imbecil como é sempre tentar animar um corno manso.

Um tipo distrai-se uns anos mas a Ciência não pára. Hoje, o cérebro já foi de tal forma scanado que não só se sabe onde está plantado o amor romântico como se compreende, por exemplo, as suas semelhanças com a adição à cocaína. As ressonâncias magnéticas demonstram que a zona estimulada é a mesma e a privação tem efeitos similares à abstinência desta droga, dado que as células do cérebro que libertam dopamina estão 'encostadas' a uma zona que 'gere' as obsessões e as pulsões. Digamos que foi uma escolha problemática para estacionar o Amor, dada a má vizinhança, com óptimos resultados para as estantes de poesia.

Alega-se: para quê saber a fórmula do chocolate se só o vamos comer? Tanto os livros como as palestras online da bioantropóloga Helen Fisher são verdadeiramente arrebatadoras na forma como explica a evolução e a vida sentimental a partir da pequena zona colorida do cérebro na ressonância magnética onde 'descobriu' o amor e que lhe permite declamar poemas esquimós, falar de templos maias, de versos sumérios com 4000 mil anos, de lembrar todos os que mataram e morrem por amor devido a um zona do cérebro que está ali a luzir numa RM.

Que bonita história esta. Não se fosse dar o caso de numa destas palestras me ter apercebido o que poderá ser um lapso nesta lógica, a primeira 'racha' nesta bela ordem amorosa na história da Humanidade detectada pela própria Dra Fisher e provocado pela dupla psiquiatras\indústria farmacêutica ao prescreverem antidepressivos de forma massiva e durante períodos prolongados a pessoas cada vez mais jovens, alterando de forma substancial a química do cérebro. A sobredosagem de serotonina suprime os circuitos de dopamina, associados ao amor e ao desejo sexual. Mais de uma equivale a menos de outra. Ela relata mesmo casos de homens que voltaram a apaixonar-se pela mulher após suspenderem a toma de antidepressivos. Alto lá!

Hoje em dia, qualquer pessoa que tenha levado uns coices da vida já trouxe para casa umas receitas de antidepressivos convencido que vai tomar um analgésico da alma. Um tunning da mioleira. E recusa-se ao desmame. Mas este é um efeito secundário que não consta na bula: "Risco de se desapaixonar pela cara-metade ou de passar pelo amor da sua vida, não o detectar visualmente e de não lhe ligar peva por ter o cérebro atafulhado em serotonina."

Ora, sôtor, em nome dos supracitados desventurados, não posso achar este detalhe despiciente ou de alguma forma passível de ser ressarcido. Exijo, contudo, ser informado brevemente do que poderei ter perdido na vida por seguir a sua medicação. Obrigado.
(LPN)

..é mais ou menos isto...

Um príncipe da arábia saudita foi estudar para a Alemanha.

Um mês depois escreveu uma carta ao pai a dizer :

-"Berlin é espectacular, o povo é muito simpático e estou a gostar de cá
estar mas, sinto-me um pouco constrangido por ir para a Universidade no
meu Mercedes dourado quando os professores viajam de comboio".

Algum tempo depois recebeu a resposta do pai numa carta 10 milhões
de dolares.

Na carta o pai dizia :

-"Pára de nos embaraçares! Compra um comboio para ti também."

sábado, 10 de abril de 2010

O CAVALO E O PORCO

Um fazendeiro coleccionava cavalos e só faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, atormentou o dito vizinho até conseguir comprar o animal. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

Bem,o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu volto cá e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.


Neste momento, um porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.

O porco aproximou-se do cavalo e disse:

Força amigo! Levanta daí, senão vais ser sacrificado!!!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco aproximou-se do cavalo e disse:
Vamos lá amigão, levanta-te senão vais morrer!
Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode
contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:

Colega é agora ou nunca, levanta-te! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, legal, boa , agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa !!! Tu venceste-te,

Campeão!!!

Então de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr pelo campo e gritou:
Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...

Vamos fazer uma festa, vamos chamar os amigos e matar o porco!!!

Reflexão:

Saber viver sem ser reconhecido é uma arte.
Se algum dia alguém lhe disser que o seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.'