terça-feira, 31 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
ODE À DIANA ! *
"A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraiso
... uma mulher sem juízo, que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada."
(Martha Medeiros)
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraiso
... uma mulher sem juízo, que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada."
(Martha Medeiros)
EU COMPORTAR-ME BEM ?
Como?
Se desde pequenita, vi que a Cinderela chegava a casa já depois da meia noite, o Pinocchio mentia, o Aladin era ladrão,o Batman conduzia a 320 km/h,a Branca de Neve morava com 7 fulanos, o Popeye fumava e era todo tatuado, e o PacMan corria numa sala escura com música electrónica a comer pastilhas que o deixavam todo acelerado...
Assim é difícil né ?!
Se desde pequenita, vi que a Cinderela chegava a casa já depois da meia noite, o Pinocchio mentia, o Aladin era ladrão,o Batman conduzia a 320 km/h,a Branca de Neve morava com 7 fulanos, o Popeye fumava e era todo tatuado, e o PacMan corria numa sala escura com música electrónica a comer pastilhas que o deixavam todo acelerado...
Assim é difícil né ?!
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
NICA_ANTI_ESTÓICISMO!! *
"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora (...)"
(Álvaro de Campos)
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora (...)"
(Álvaro de Campos)
" Para criar passarinho "
"Para bem criar um passarinho é bom ter asas na alma, imensa inveja dos vôos e viver leve com as penas. Isso se consegue descobrindo a alegria de possuir um céu aberto como casa e ter como caminho a distância do nascente ao crepúsculo sempre.
Para bem criar um passarinho é necessário ter o corpo capaz de escutar o silêncio das pedras, o som do vento nas folhas, o ruído de soluços preso em garganta. Isso se alcança afinando bem os sentidos, para perceber sopros de flauta, cordas de harpa e murmúrios das perguntas e lembranças. (...) "
(Bartolomeu Campos de Queirós)
Para bem criar um passarinho é necessário ter o corpo capaz de escutar o silêncio das pedras, o som do vento nas folhas, o ruído de soluços preso em garganta. Isso se alcança afinando bem os sentidos, para perceber sopros de flauta, cordas de harpa e murmúrios das perguntas e lembranças. (...) "
(Bartolomeu Campos de Queirós)
niquices....
Temos duas opções: confio na tua mão a guiar os meus olhos vendados ou desatas o nó que tão forte prende a minha venda. E assim, teremos intimidade para dizer 'não' sem culpa; ou 'sim', com propriedade.
*
*
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Esclarecendo
Por quê?
Por que nascemos para amar, se vamos morrer?
Por que morrer, se amamos?
Por que falta sentido
ao sentido de viver, amar, morrer?
Hipótese
E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.
(C.Drummond)
Por que nascemos para amar, se vamos morrer?
Por que morrer, se amamos?
Por que falta sentido
ao sentido de viver, amar, morrer?
Hipótese
E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.
(C.Drummond)
Pacto
Daquele que amo
quero o nome, a fome
e a memória. Quero
o agora. O dentro e o fora,
o passado e o futuro.
Quero tudo: o que falta
e o que sobra
o óbvio e o absurdo.
(Maria Esther Maciel)
quero o nome, a fome
e a memória. Quero
o agora. O dentro e o fora,
o passado e o futuro.
Quero tudo: o que falta
e o que sobra
o óbvio e o absurdo.
(Maria Esther Maciel)
domingo, 8 de janeiro de 2012
Em 1969? Em 2012 amigos..
Soneto quase inédito
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
(José Régio - Soneto escrito em 1969)
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
(José Régio - Soneto escrito em 1969)
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
..Da minha Vida! Da nossa!
"Da vida não quero muito, quero apenas saber que tentei tudo que quis, tive tudo o que pude. amei tudo que valia, e perdi apenas o que no fundo nunca foi meu..."
(W.S.)
(W.S.)
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